sábado, 11 de fevereiro de 2012

Estado investe R$ 27 milhões em dragagem de rios

Na foto, o Córrego Três Cachoeiras em Nova Friburgo depois da dragagem
O programa Limpa Rio, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), irá investir este ano cerca de R$ 27 milhões em dragagens de rios e canais para prevenir incidentes provocados por transbordamento de cursos d’água.

Deste total, R$ 19 milhões serão destinados a ações em sete municípios atingidos pelas chuvas de 2011, na Região Serrana, e nas seis cidades mais afetadas pelas enchentes dos rios Paraíba do Sul, Pomba e Muriaé, no início deste ano. Os R$ 8 milhões restantes serão investidos na Baixada Fluminense, em apoio ao projeto Iguaçu.

Serviços evitam construções irregulares
O Limpa Rio utiliza equipamentos próprios e alugados e conta com mão de obra especializada. Os serviços previnem a proliferação de vetores, evitam construções irregulares junto às margens e reduzem o lançamento de lixo.
Na Região Serrana, o Limpa Rio vem concentrando equipamentos e pessoal em Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Areal e Sumidouro.
– Estamos dragando os rios que foram assoreados pelas enchentes – disse o diretor de Recuperação do Inea, Iel Jordão.
O programa também vai atuar em Aperibé, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua e Cardoso Moreira. Segundo Jordão, o Limpa Rio destinará R$ 1 milhão para socorrer esses municípios, com prioridade para Cardoso Moreira, o mais prejudicado pelas chuvas.
Mais de 2 milhões de beneficiados
O programa Limpa Rio começou em 2008 e já investiu cerca de R$ 57 milhões e beneficiou 2,54 milhões de pessoas com atividades de manutenção preventiva em rios e canais de 70 municípios. Já foram dragados 381 corpos hídricos.
Equipamentos diferenciados
Ao contrário do projeto Iguaçu, cujas máquinas são próprias para desassorear grandes cursos de água, o Limpa Rio utiliza dragas menores, com capacidade para fazer o serviço em calha de rios de, no máximo, 15 metros de largura.– Normalmente, usamos uma retroescavadeira e um caminhão para transporte do material retirado, exceto em áreas rurais, onde o descarte é feito nos arredores – disse o coordenador do programa, Carlos Ramos.

Fonte: Jornal do Brasil

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