domingo, 8 de abril de 2012

Malin no Brasil

Raquel, Malin, Pastor Marcio e Elcilene Borcard

Miguel Angel Villagran, finalmente chegou ao Brasil no início do mês de abril desse ano, com um agenda apertadíssima. Assim que desembarcou começou a turnê pelo país, visitando a Comunidade Internacional da Zona Sul para lançar seu primeiro CD em português "ABRIR AS PORTAS" onde encontrou com seus amigos Aline Barros e o Pastor Ronaldo que o receberam carinhosamente. 
Leandro Lima, Aline Barros e Malin
Carlinhos Felix, Rafael Barros, Ronaldo Barros, Málin Villagran, Serginho, Leandro Lima e Gilmar
O guitarrista de renome, arranjador e compositor da Integrity Music visitou algumas igrejas na cidade maravilhosa. Dando continuidade a agenda, dirigiu-se ao interior do noroeste fluminense, sempre acompanhado do casal de amigos brasileiros Leandro Lima e sua esposa Vívian.
Nesse domingo de Páscoa, Malin foi recebido pelo Pastor Márcio, sua esposa Raquel e membros na Primeira Igreja Batista de Santo Antônio de Pádua, onde encantou com suas músicas e divulgou seu mais novo CD.
Para a próxima semana ele estará na terça-feira na Igreja Metodista Central (20 hs), na Quarta na PIB de Pádua (20 hs) e no fds num Congresso de Louvor na Metodista.
Seja bem-vindo ao nosso país e volte sempre!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Secretário participa de Fórum Internacional de Cidadania Digital


Iniciativa tem a missão de promover o uso seguro das novas mídias

 Nesta quinta-feira (15/03), o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, participou do Fórum Internacional de Cidadania Digital, na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV).  Na ocasião, foram apresentados projetos de capacitação e inclusão de crianças e jovens no universo digital, estimulando uma evolução da Cidadania Digital saudável.

No encontro, o secretário apresentou dados da pesquisa encomendada pela Seeduc ao Instituto Mapear, em dezembro de 2011. Entre os aspectos abordados está o uso da internet nas escolas da rede. A pesquisa revela que 92% dos alunos entrevistados têm acesso frequente a computador com internet. Desses, 68% acessam em casa.

-A maioria da nossa rede tem acesso à internet, mas os alunos usam pouco essa ferramenta nesse ambiente. Ao nosso ver, isso está relacionado a questão da segurança, porque ele está sendo necessariamente vigiado. Há sempre um professor acompanhando os estudantes no laboratório - afirmou o secretário.

Outro dado mostrado na pesquisa é que a falta de uso da internet por parte dos pais e a incidência de pais com baixa escolaridade, o que dificulta a orientação em casa sobre o assunto. Para Wilson Risolia, a pesquisa ressalta que o que falta é uma discussão sobre o uso seguro das novas mídias.

- Os pais encontram dificuldades para orientar os filhos seja por falta de familiaridade com o assunto, seja por baixa escolaridade. Na verdade, fala-se muito em inclusão digital, mas pouco em Educação Tecnológica. Investiu-se muito em equipamentos e no ensino sobre como usar as ferramentas básicas, porém falta instrução a respeito do uso correto da internet - disse.

Em 2010, a Secretaria de Estado de Educação, em parceria com o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) e Safernet, realizou uma capacitação para professores, com formação em ‘Promoção do uso responsável e seguro da internet’. Paralelamente, a Seeduc vem promovendo uma orientação pedagógica para os docentes.

O secretário de Educação ressaltou, ainda, que é preciso desenvolver um projeto de Educação Digital, que englobaria lições de segurança e privacidade, cidadania e ética digital, com palestras para grupos (escolas, professores, pais e alunos) com foco na necessidade de cada um deles, expandindo a parceria com o Ministério Público.

O procurador-geral de Justiça do MP-RJ, Cláudio Soares Lopes, parabenizou a iniciativa e destacou a importância de se discutir o uso da internet e seus reflexos.

- É importante que essa discussão esteja ocorrendo, porque é um problema que pode afetar qualquer jovem do estado. A maneira como as crianças e adolescentes estão utilizando as novas mídias é uma preocupação de todos os pais e, principalmente, dos educadores. O MP também procura estar atento a esse aspecto – destacou o procurador.

Ascom - Secretaria de Estado de Educação

Agricultores de São José de Ubá ampliam comercialização


Os agricultores familiares da microbacia Santa Maria, em São José de Ubá, estão se preparando para dar mais um grande passo: vender a produção de olericultura para o Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.  Com apoio do Rio Rural, o grupo já comemora muitas vitórias, como o fortalecimento da Aprovisam, a associação local de produtores , a comercialização de leite para a empresa de laticínios Marília e a venda de parte dos produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, do governo federal.
A venda de legumes para programas do Ministério do Desenvolvimento Agrário só foi possível através de convênio firmado entre a associação e a Unacoop - União das Associações e Cooperativas Usuárias do Pavilhão 30, sediada na Ceasa/RJ. Catorze produtores venderam vegetais para o PAA no ano passado e, este ano, outros 15 estão aptos a ingressar no programa. Já a venda para o PNAE será feita através da Coopaferj - Cooperativa da Agricultura Familiar e Pesca do Estado do Rio de Janeiro, à qual cada produtor deverá se associar individualmente.
No dia 5 de março, dia em que se comemora a Integração Cooperativista, Aprovisam, Unacoop e Coopaferj promoveram uma reunião com os produtores rurais da microbacia de Santa Maria, para explicar as regras dos programas. O presidente da Aprovisam, Cláudio Roberto Ferreira Cunha, afirmou que o objetivo é obter com a olericultura os mesmos resultados do leite. “Eu considero que a missão da associação com a pecuária leiteira está cumprida. Conseguimos fechar um contrato importante, que garante a compra de todo o leite produzido pelos nossos associados. Agora, queremos fazer o mesmo com a olericultura, encaminhar a produção para uma venda certa.”
Bernardo Araújo Pereira, presidente da Coopaferj e vice-presidente da Unacoop, afirmou que as cooperativas existem para dar suporte ao agricultor familiar - operacional, logístico, contábil e tributário - , viabilizando a comercialização, principalmente nos mercados institucionais. “. “Elas oferecem viabilizam a relação entre a as organizações, o poder público e o setor privado. Não há atravessadores, o que agrega valor ao produto. O agricultor recebe o valor definido pela Fundação Getúlio Vargas para cada mercadoria”.
Sem o apoio das cooperativas, os produtores não conseguiriam vender para estes programas do MDA, porque, entre outras exigências, é preciso emitir nota fiscal eletrônica. Esta primeira reunião esclareceu as dúvidas e, no dia 16 de março, um novo encontro será realizado para formalizar a adesão dos produtores ao PNAE.
Diversificação da economia abriu o mercado
São José de Ubá tem tradição no plantio do tomate, mas a produção vem se diversificando com incentivo do Rio Rural. Hoje, os agricultores plantam aipim, quiabo, milho verde, pimentão, pepino, berinjela, abóbora, batata-doce e arroz, entre outros. “Era preciso investir em outras culturas para que o produtor rural tivesse mais lucros e a economia local pudesse crescer. Não era mais viável que todo mundo plantasse tomate”, esclarece Norma Lúcia dos Santos, técnica da Emater-Rio  e executora do Rio Rural na microbacia Santa Maria.
Fundada em abril de 2001, a Aprovisam se fortaleceu com a atuação do programa. Produção diversificada, documentação em dia e venda para os programas institucionais são apenas parte de muitas conquistas. “No início, a gente não tinha nada. Hoje temos dois tanques de expansão, um adquirido com recursos próprios e outro através de subprojeto grupal do Rio Rural. Compramos o terreno, construímos nossa sede e mandamos 840 litros de leite diariamente para o laticínios Marília, em Itaperuna”, disse o presidente da associação, Cláudio Cunha.
São muitos os subprojetos implantados na microbacia: adubação orgânica, cana forrageira, esterqueira, composteira, kit galinha, pastoreio rotacionado, plantio em nível, artesanato grupal e o tanque de expansão de uso coletivo. Na parte ambiental, onze nascentes já estão protegidas. Foram feitos, também canais de contenção, proteção de áreas de recarga e recuperação da mata ciliar.

Rio Rural

Varre-Sai recebe 53 mil mudas da SOS Mata Atlântica



Projeto ClickÁrvore viabiliza plantio no entorno das RPPNs apoiadas pelo Rio Rural

O município de Varre Sai, pioneiro no estado na criação das Reservas Particulares de Proteção Permanente (RPPN), ganhou um parceiro de peso para o reflorestamento e proteção de florestas nativas. É o projeto ClikÁrvore, da SOS Mata Atlântica (SOS MA), organização parceira do Rio Rural que, a partir de uma demanda local identificada pelo programa, fornecerá 53 mil mudas, gratuitamente, para serem plantadas no entorno das RPPNs do município.
O contrato firmado entre a SOS MA e o produtor rural prevê que a instituição forneça as mudas e capacite os proprietários, que se comprometem a realizar o plantio e manter a área cercada. O produtor tem assistência técnica e, ao final de 3 anos – tempo suficiente para que a floresta esteja pré-formada –,  recebe um bônus em dinheiro pela área preservada.
O projeto será executado pela Signus Vitae, fornecedora das mudas e responsável pelo treinamento, capacitação e assistência aos produtores. A empresa possui 90 espécies em seu viveiro. Para Varre Sai, serão enviadas mudas nativas, como paineira, aroeira, angico, jatobá, entre outras.
No dia 28/2, a Signus Vitae promoveu, em parceria com o escritório local da Emater Rio, a secretaria municipal de Fomento Agropecuário e a de Meio Ambiente, um dia especial de apresentação do projeto ClickÁrvore.  A parte teórica foi realizada na sala de reuniões do Mercado do Produtor. Marcelo Gama, gerente técnico dos projetos, e Ciro Moura, engenheiro florestal, falaram aos produtores rurais sobre as características da Mata Atlântica, e explicaram a forma de produção das mudas, critérios de escolha das áreas para restauração, preparação do solo, plantio e cuidados na manutenção pós plantio.
Ciro afirma que nos últimos 5 anos a demanda vinha sendo reprimida pela falta de mudas. “Havia pouca oferta no estado e eram muito caras, o produtor não conseguia comprar. Não havia como reflorestar”. Para ele, o ClickÁrvore promove a cultura florestal e capacita o produtor, que pode criar um viveiro, montar uma associação e ter renda com a produção e venda de mudas. “Além do reflorestamento de áreas degradadas, abre uma nova opção de negócios para o produtor rural.”
Terminada a apresentação teórica, os participantes seguiram para o Sítio Floresta, na microbacia Inverno, onde está localizada a primeira RPPN municipalizada do Brasil. Lá foi realizada a parte prática da orientação para o plantio, com grande interação dos participantes. Cícero Baião Vieira, proprietário do sítio, vai receber 5 mil mudas. Outros 12 produtores rurais de Varre-Sai também foram contemplados.
Cícero disse que já tinha consciência da importância do reflorestamento. “Vi os resultados positivos aqui na minha propriedade. Há 17 anos, reparei que a vazão da minha nascente estava diminuindo, chegou quase a secar. Fui orientado pela Emater a reflorestar em volta da nascente, e tempos depois a água voltou a correr em abundância”. Com o apoio do Rio Rural, Cícero criou a RPPN, sua nascente está protegida e grande área será reflorestada pelo ClickÁrvore, criando um corredor de biodiversidade.
A maioria dos produtores de Varre-Sai tem como principal atividade o café, mas este não é o caso do sítio Floresta. As lavouras ficaram no passado, e a atividade atual é a pecuária leiteira. Por isso, o Rio Rural irá incentivar a implantação do pastoreio rotacionado na propriedade, para otimizar a produção em pouco espaço e liberar mais áreas para reflorestamento, como deseja o produtor.

Incentivos beneficiam produtor e meio ambiente
Técnico da Emater-Rio e executor do Rio Rural na microbacia Inverno, Manoel Duarte Ramos Filho disse que muitos produtores estão convictos de que é preciso preservar os recursos naturais. “Daí a importância da criação das RPPNs. Uniu a convicção de preservar com a conveniência de ganhar dinheiro, porque o produtor rural precisa sobreviver”. Em Varre Sai, oito RPPNs já foram oficialmente criadas e outras 21 estão por vir. Os produtores receberão em breve o repasse do ICMS verde, aprovado em lei pelo município. Do crédito liberado pelo estado, a prefeitura ficará com 40% e repassará 60% ao produtor. O valor recebido varia de acordo com o tamanho da área preservada. Uma RPPN de 5,7 hectares, por exemplo, renderá ao produtor de Varre Sai cerca de R$ 1.800,00 por ano.

Assessoria de Comunicação 
Programa Rio Rural - Noroeste Fluminense

quarta-feira, 14 de março de 2012

Estado cumpre piso para Professores

O Estado do Rio de Janeiro já cumpre o piso nacional dos professores. Mesmo com o valor reajustado em 22%, passando a R$ 1.451, para 40 horas semanais, o Estado já paga acima deste valor. Na paralisação do último dia 28, apenas 174 professores, de um universo de 78 mil, aderiram ao movimento. Isso representa 0,2% da rede estadual.
O vencimento salarial inicial dos professores da rede estadual fluminense é de R$ 877,91, para uma carga horária 16h semanais, o que equivale a R$ 13,71 h/a (hora-aula). No nível máximo, sem adicional de qualificação, sem triênio e sem mestrado, o piso vai para R$ 1.732,84, para as 16h por semana.
Para professor de 40h semanais, o último concurso foi em 1994. O Estado não tem mais realizado concurso para 40h semanais. Atualmente, só realiza para 16h semanais e 30h semanais, cujos valores iniciais, sem adicional de qualificação, triênio e mestrado, respectivamente, são de R$ 877,91 e R$ 1.646,04.
Atualmente, o professor de 40h semanais, no menor nível existente da carreira, sem adicional de qualificação, triênio e mestrado, recebe R$ 1.755,82. O valor está acima da média nacional, que é de R$ 1.187 por 40h semanais, o que corresponde a R$ 7,41 h/a. Com o piso nacional a R$ 1.451, a hora-aula nacional seria de R$ 9,06, ainda abaixo do vencimento em território fluminense.
Com adicional de qualificação, triênio e mestrado, o valor sobe, com os percentuais na explicação mais abaixo. O salário não pode ser comparado ao de outros estados, onde a carga horária é de 22 ou 40 horas semanais (aqui é de 16h e de 30h). A remuneração dos professores é constituída por vencimento base mais triênio por tempo de serviço mais enquadramento por formação.
O Estado do Rio abriu, no fim de 2011, concurso para o Professor Docente I, de 30h por semana, que terá vencimento inicial de R$ 1.646,07, também acima dos R$ 1.451 para 40 horas semanais.
1. O percentual de triênio é:
- 10% no primeiro triênio;
- 5% no demais, até o limite máximo de 60% e 33 anos de efetivo exercício.
2. No enquadramento incidem 12% entre os níveis, a saber:
- A ( nível médio) para C ( nível superior);
- C (nível superior) para D (pós-graduação, mestrado ou doutorado).
Os 12% incidem sempre sobre a última remuneração do professor.
3. Adicional de Qualificação – Lei n° 5539/2009
Nível de Escolaridade: Mestrado
Valor do Adicional de Qualificação (em Reais)
Prof. 16h - 210,00
Prof. 40h - 420,00

Nível de Escolaridade: Doutorado
Valor do Adicional de Qualificação (em Reais)
Prof. 16h - 420,00
Prof. 40h - 840,00
Sobre o 1/3 da carga horária - No Rio, a hora-relógio passa de 1/3. Cada “hora” (hora-relógio, o tempo de aula na rede) em sala de aula equivale a 50 minutos. Portanto, considerando que cada tempo de aulas equivale a 50 minutos, o Rio de Janeiro já cumpre 1/3 de atividades complementares.
Ascom - Secretaria de Estado de Educação

à esq.: Ralph Kezen, vice-prefeito de Pádua, Bruno Pires, da B2B, Nelson Rocha, José Renato Padilha, Antônio Boechat, José Magno Hoffmann, Marco Teixeira e Nelson Lopes, do Hotel Bzzz. 
Assim como devem ser as empresas, a MercoNoroeste, o maior evento multisetorial do Estado do Rio de Janeiro, se reinventa para sua 14ª edição.  A MercoNoroeste 2012 acontece de 27 a 30 de junho, de quarta a sábado, em Santo Antônio de Pádua, e muitas novidades estão previstas para este ano.  Na solenidade de lançamento realizada no Hotel Bzzz no dia 13 de março último, e que contou com autoridades, empresários e convidados da região, Nélson Rocha, Gerente Regional do Sebrae/RJ no Noroeste, comemorou mais uma realização do evento. 
“Em nome da diretoria do Sebrae/RJ, nossa entidade tem a satisfação de ser a patrocinadora deste evento que apóia o empreendedorismo e os micro e pequenos empresários, sempre em parceria com as entidades que fazem a MercoNoroeste”, declarou.
Marco Teixeira, vice-presidente da Facerj, disse que “a vida é feita de oportunidades e Santo Antônio de Pádua tem o privilégio de realizar mais uma MercoNoroeste, sempre com expectativas de fazer um evento melhor que o ano anterior, estabelecendo contatos, parcerias e negócios”. 
José Magno Hoffmann, Presidente do Comitê Organizador da Merco, enalteceu a parceria entre todos os realizadores e declarou que a espera que “a MercoNoroeste 2012 possa ‘bombar’ como na edição do ano passado”.
Antônio Carlos Boechat, Presidente da Firjan Noroeste, disse que a realização da XIV MercoNoroeste é mais uma prova de que “a região, apesar de todas as dificuldades, se desenvolve e cresce, apesar do pouco apoio recebido.”  E José Renato Padilha, Prefeito de Santo Antônio de Pádua, elogiou a MercoNoroeste, confirmando que “o evento é excelente para o município, para a divulgação de seus produtos e serviços, assim como para todo o comércio, hotelaria, bares e restaurantes”.
Após a solenidade muitos empresários já reservavam estandes e neste ano a MercoNoroeste terá como novidades o Espaço do Conhecimento, o Espaço Moda e Beleza, o Espaço Merco Music MPB e a Brinquedolândia.  Além da continuidade da Campanha de Doação de Alimentos, das Ações Sustentáveis e do Espaço Gourmet.  O evento acontece no Parque de Exposições Gov. Chagas Freitas, mesmo local do ano passado, e a realização é da Firjan, Facerj e Prefeitura de Pádua, promoção e organização da B2B Empreendimentos e S.A. Idéias & Soluções, e patrocínio do Sebrae/RJ. Mais informações pelos tels.: (22) 3823 – 1070.
 Camilo de Lellis
Assessoria de Comunicação 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Professor da rede recebe prêmio por matéria publicada sobre a história da aviação

A premiação aconteceu no dia 08 de março no INCAER
Marcelo Mendonça é professor de História na rede estadual e desde 1997 escreve para uma revista sobre aviação. Ele, que também é formado em Direito, acaba de conquistar o segundo lugar no Prêmio Santos Dumont de Jornalismo, realizado pelo Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica.
“Ser premiado agora foi de muita importância, pois mostra a minha capacidade como autor, em um momento de definição do projeto ‘Guerreiros do Brasil’. Além disso, é sempre bom ver seu trabalho reconhecido, especialmente por competir em uma área fora da minha formação acadêmica”, afirma o professor que, atualmente, está em fase final de elaboração de um projeto cultural que irá, por meio de romances históricos, mostrar os 500 anos da história brasileira pelo ponto de vista dos heróis anônimos. “Em princípio, serão sete livros. Hoje, este projeto ocupa boa parte do meu tempo em pesquisas, e o primeiro livro deverá estar pronto antes da Copa do Mundo”, informa.
Esta foi a 18ª edição do Prêmio, que teve início em 1993. A primeira participação do professor foi em 1997, quando conquistou o primeiro lugar com a matéria “Mirage 2000 – O delta em estado da arte da Dassault”. Em 1999, ficou em segundo com “Continente Delta”. As duas matérias inscritas na categoria “Aviação Militar”.
“Este ano foi a primeira vez que obtive premiação na categoria ‘História da Aviação’. Isto é fruto da minha tentativa junto ao veículo para o qual trabalho, a Revista Força Aérea, de escrever o maior número possível de matérias históricas, agregando minhas áreas de atuação”, diz o professor.
A matéria premiada, “O maior dos ataques”, é sobre o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, em dezembro de 1941, fato marcante para a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
“Em 2011 completou 70 anos do ataque. Essa matéria histórica sempre me interessou pela importância do tema e pedi à editora para escrevê-la”, explica Mendonça.
Aprovado no concurso para professor em 2009, Marcelo Mendonça tomou posse em agosto do ano passado. Atualmente, leciona no Colégio Estadual Escultor Heitor Leão Velloso, em Costa Barros, e no Colégio Estadual Graciliano Ramos, na Pavuna. Para incentivar seus alunos quanto à importância da disciplina, o professor revela seus artifícios.
“Mostro a eles que todos somos importantes para a história. Ao inserir sua realidade e sua própria vida no contexto da disciplina, isso acaba por tornar a matéria mais aceitável e agradável de se estudar e aprender. Aliás, este é o objetivo principal do meu projeto, mostrar a História de uma forma diferente dos livros didáticos, por meio de romances históricos, mais acessíveis ao leitor”, afirma.
Quanto aos desafios enfrentados diariamente como professor, Mendonça é categórico ao dizer que a recompensa é boa.
“Os alunos se esforçam para estar lá, para aprender, e cabe a nós fornecer o ensino de qualidade que eles esperam. Quando ao final você percebe, por meio das avaliações, como o Enem, que eles aprenderam o que foi ensinado, que apesar de tudo eles adquiriram conhecimento, não há ponto positivo maior do que a satisfação neste momento. Uma frase que deixo para meus alunos de incentivo por tudo que passam para poder aprender é: ‘Faça valer a pena’. E estes resultados mostram que eles conseguiram”, comemora.

SEEDUC

Firjan ABRE INSCRIÇÕES


Da escola direto para o mercado de trabalho

Alunos recém-formados pelo Nata são contratado pelo Grupo Pão de Açúcar
Um grupo de 25 alunos recém-formados pelo C.E. Comendador Valentim dos Santos Diniz (NATA) já está comemorando a conquista do primeiro emprego. Esses jovens, que se formaram na primeira turma da escola, deixaram as salas de aula em dezembro passado e, três meses depois, já foram contratados pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA).
Além dos 25 já contratados, que vão trabalhar na área de perecíveis em lojas de São Gonçalo e Niterói, vários outros ex-alunos ainda estão participando do processo seletivo para o grupo. Segundo a coordenadora do NATA no GPA, Denise Narretti, grande parte dos alunos formados no ano passado já estão inseridos no mercado de trabalho.
O colégio, unidade do Núcleo Avançado em Tecnologia em Alimentos e Gestão de Cooperativismo (NATA), é fruto da parceria entre as secretarias de Estado de Educação e de Agricultura e Pecuária com o Instituto Pão de Açúcar. Os alunos saem da escola não apenas com o Ensino Médio completo, mas também com curso técnico na área de Alimentos.
A primeira turma que se formou concluiu o curso na área de Leites e Derivados. A escola também oferece o curso de Panificação, e está prevista a implementação de um terceiro curso: o de Manipulação de Vegetais.
Além de terem aulas em laboratório e em uma usina que existe na própria unidade (o terreno foi cedido pela Cooperativa Central dos Produtores de Leite – CCPL), ao longo do curso os alunos fazem 240 horas de estágio no Grupo Pão de Açúcar.
A ex-aluna Jennyfer Dayanna de Jesus diz estar ansiosa e garantiu que se sente preparada para encarar o novo desafio.
- A escola nos prepara muito bem tanto para passar no vestibular, pois o Ensino Médio de lá é excelente, como para a vida profissional, graças às disciplinas teóricas e à grande quantidade de aulas práticas que temos ao longo dos três anos de estudos. O mais legal é que a gente aplica o que aprende em sala de aula no laboratório e na indústria – revela a jovem.
Segundo ela, a escola conta com uma excelente estrutura, o que é fundamental para o aprendizado dos alunos.
- Nós temos uma usina e laboratórios, que nos permitem ver tudo na prática. É uma estrutura muito moderna, que muitas universidades não têm. Isso tudo me trouxe muito conhecimento e, com certeza, fez toda a diferença.
A ex-aluna Letícia Freitas Rocha também está na expectativa para começar o novo trabalho.
- Fiquei muito satisfeita por ter feito o Ensino Médio no Nata. Graças às aulas teóricas e práticas que tive lá, hoje consegui essa oportunidade.
Já para Jonatha de Carvalho o curso foi fundamental para que ele tomasse consciência de como funciona o mercado de trabalho.
- Graças às aulas práticas e ao estágio no Grupo Pão de Açúcar, puder ver como tudo funciona e tomei consciência da responsabilidade que temos que ter na vida profissional – disse o jovem.
Ele acrescentou que acredita que o curso técnico na área de Alimentos ainda trará muitas oportunidades a ele.
– Trata-se de um mercado que oferece muitas oportunidades, pois todos nós precisamos de alimentos todos os dias, e, muitas vezes, não nos damos conta de quantos profissionais estão envolvidos no processo, para garantir que os alimentos cheguem com a melhor qualidade possível ao consumidor.

Ascom - Secretaria de Estado da Educação

sexta-feira, 9 de março de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Bonificação por resultados - Atenção servidores estaduais!

Os servidores da rede estadual de ensino devem ficar atentos às novas diretrizes para este ano. A Secretaria de Estado de Educação publicou, no Diário Oficial de 08 de fevereiro, a regulamentação das regras para a Bonificação por Resultados. A medida visa promover a melhoria no processo de ensino e aprendizagem do Sistema Educacional do Estado do Rio de Janeiro, além de valorizar os profissionais da educação e garantir a eficiência do ensino prestado nas unidades escolares da rede estadual. Com o cumprimento integral das normas, o servidor poderá receber até três salários a mais.
- Fizemos os ajustes de acordo com o que observamos no ano passado. Identificamos alguns problemas, como professores que não lançavam nota no sistema Conexão Educação ou diretores que não informavam os docentes com carga horária livre – explicou o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, lembrando que os benefícios já começarão a ser pagos, com base na avaliação de 2011.
Fazem jus à Bonificação por Resultados os servidores públicos efetivos da Seeduc, em exercício nas Regionais Pedagógicas, Regionais Administrativas, Diretoria Especial de Unidades Escolares Prisionais e Socioeducativas (Diesp), Coordenações de Gestão de Pessoas das Regionais e unidades escolares de Educação Básica de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Médio Integrado à Educação Técnica de Nível Médio e Educação de Jovens e Adultos presencial e os professores do Programa de Aceleração de Estudos.
Para o cálculo da Bonificação por Resultados, são considerados o Indicador de Desempenho (ID) e o Indicador de Fluxo Escolar (IF), atribuindo-se pesos diferenciados de acordo com o cargo/ função exercido, conforme prevê a resolução.
No caso dos profissionais que estão lotados nas unidades escolares, como diretores gerais e adjuntos, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, professores regentes e demais servidores, entre as regras estabelecidas para a bonificação, estão: cumprir o Currículo Mínimo; participar de todas as avaliações internas e externas; efetuar o lançamento das notas dos alunos no Sistema Conexão Educação de acordo com o calendário estipulado pela Seeduc; alcançar, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) de resultado de cada meta de Iderj do ensino regular da unidade escolar; e alcançar, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de resultado de cada meta de ID da Educação de Jovens e Adultos presencial da unidade escolar.
O pagamento do bônus dos professores regentes será proporcional à carga horária do servidor alocada no Quadro de Horários do Sistema Conexão Educação em cada unidade de atuação que atingir a meta. O valor varia de acordo com a função do servidor e o percentual de metas estabelecidas que ele atingiu, sendo calculado sobre o vencimento-base do servidor. Isso pode significar até três salários a mais em benefícios para os profissionais.
Clique AQUI e confira a Resolução na íntegra, disponível no Diário Oficial.
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado de Educação

terça-feira, 6 de março de 2012

Dia 13 é o lançamento da MercoNoroeste 2012


(Ponte Raul Veiga - ponto turístico do município)

O lançamento da MercoNoroeste 2012, o maior evento multisetorial do Estado do Rio de Janeiro, acontece no dia 13 de março, terça-feira, às 20h, no Salão de Eventos do Hotel BZZ, à Rua Dr. Ferreira da Luz, 204, Centro, em Santo Antônio de Pádua.  Estão confirmadas as presenças de autoridades, empresários e convidados para o lançamento da 14ª edição do evento, que acontecerá pelo terceiro ano consecutivo neste município.  São muitas as novidades para este ano, veja: Espaço do Conhecimento, Espaço Moda e Beleza, Espaço Merco Music MPB e Brinquedolândia.  Além da continuidade da Campanha de Doação de Alimentos, das Ações Sustentáveis e do Espaço Gourmet.

Data alterada – o Comitê Organizador alterou a data da Merco 2012 para os dias 27 a 30 de junho, de quarta a sábado,  devido a realização da Rio+20 no mesmo período agendado anteriormente para a Mrco. O local é o Parque de Exposições Gov. Chagas Freitas, mesmo do ano passado, e a realização é da Firjan, Facerj e Prefeitura de Pádua, promoção e organização da B2B Empreendimentos e S.A. Idéias & Soluções, e patrocínio do Sebrae/RJ. Mais informações pelos tels.: (22) 3823 – 1070.


Camilo de Lellis -  Assessoria de Comunicação

segunda-feira, 5 de março de 2012

2012 uma nova era segundo os Maias?

Placa de calendário maia.
Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah) do México / Foto

Menção é sobre início de uma era neste ano, regida por um novo deus

Os maias pré-hispânicos tinham uma obsessão pelo tempo. Com uma observação exaustiva dos astros, eles construíam calendários precisos e previam eventos que ditavam a vida de sua civilização. Um registro em especial, no entanto, tem chamado a atenção nos últimos anos. Em um monumento no sítio arqueológico de Tortuguero, no estado de Tabasco, Sudeste do México, uma inscrição do século VII faz referência a uma data: 4 Ajaw 3 K’ank’in, ou, segundo correlações feitas por arqueólogos, 21 de dezembro de 2012. A menção a um dia tão distante da origem do monumento extrapolou o interesse acadêmico. Com a chegada de 2012, ganhou força a ideia de que os maias, com todo seu conhecimento sobre o tempo, teriam previsto uma catástrofe global nesta data. Os especialistas na cultura, porém, asseguram que o fim não está próximo. Várias outras placas recém-descobertas na região revelam uma história sobre renovação de eras que nada tem a ver com um apocalipse.
— A associação do fim do mundo com as profecias maias partiu de grupos místicos que exploram concepções de tempo de culturas antigas para criar uma visão apocalíptica — critica Orlando Casares, arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah) do México. — Hoje as pessoas se informam com mais facilidade sobre tragédias ocorridas no planeta e buscam uma explicação para esses eventos, mas não existe nenhum argumento científico que comprove que os maias tenham previsto uma catástrofe.
A afirmação dos especialistas se baseia na organização maia do tempo, dividido em eras de 5.125 anos — ou 13 baktunes, períodos de aproximadamente 400 anos cada. O fim de uma era significa o início de outra, em uma visão cíclica de constante renovação comum em várias religiões. Assim, a inscrição em Tortuguero traz, de fato, uma profecia: a conclusão de 13 baktunes marcaria o retorno de uma importante divindade maia, Bolon Yokte, vinculado à criação e à guerra, na data indicada — 4 Ajaw 3 K’ank’in. Desta forma, o 21 de dezembro de 2012 significava para os maias apenas o início de uma nova era e a volta de um deus, e não ao fim do mundo.
— Os maias nunca tiveram uma percepção linear do tempo, como nas tradições judaico-cristãs — explica Casares. — As datas são usadas apenas como referência para indicar as eras que passam. Para eles, o mundo não acabava, e sim o propósito de cada pessoa nele.
O arqueólogo lembra que por muito tempo as inscrições foram um mistério, mas hoje se sabe que nenhuma faz profecias catastróficas:
— As previsões dão recomendações gerais ao povo, desde o nome e o destino de cada pessoa em função do dia de nascimento, até questões mais elaboradas, com base na observação astronômica e da natureza, para saber o que poderia afetar colheitas ou como prevenir-se de secas ou inundações, por exemplo.
O monumento em Tortuguero também cita o governante Bahlam Ajaw (612-679). Ele seria o anfitrião da volta do deus Bolon Yokte, em uma projeção do seu reinado para o futuro. A visão cíclica do tempo levava os maias a acreditarem que, em momentos equivalentes de diferentes períodos, os eventos se repetiriam. Era a partir desse registro que faziam suas profecias, em uma prática que também tinha função política.
— Quando um governante subia ao poder, fazia-se um prognóstico para seu reinado, que sempre era positivo. Era uma forma de legitimar a manutenção de sua linhagem, e demonstrar que o tempo estava ao seu favor — conta Casares. — Daí a obsessão por observar o entorno, para poder antecipar-se aos acontecimentos.
Esse interesse não era só político ou religioso, mas parte fundamental do pensamento maia pré-hispânico. Poucas civilizações deixaram um legado tão importante em áreas como astronomia, matemática e arquitetura. Sua origem remonta aos anos 2000 a 1500 a.C. na Mesoamérica. A localização em uma região tropical, com uma variedade de posições do Sol que podem ser observadas a olho nu, facilitou o desenvolvimento astronômico maia. Mas seu maior mérito está na paciência e na capacidade de elaborar um calendário que foi aperfeiçoado durante 1.200 anos.
— Os astrônomos maias chegaram a cálculos tão precisos que podiam relacionar em um mesmo calendário o movimento solar com o de Vênus, as fases da Lua e as constelações. Para eles, deveria haver uma ordem perfeita no céu — diz Casares. — Quando as datas do calendário não coincidiam com algum movimento, eles o corrigiam, incluindo ou tirando dias até reencontrar a harmonia. Se algo não saía como previsto, era por vontade dos deuses. O que mais preocupava os maias era entender as mudanças.
A base da contagem do tempo maia é a mesma de outros povos mesoamericanos unidos por um tronco comum, a cultura Mixe-Zoque. Há dois calendários para períodos curtos: um de 365 dias, usado para assuntos civis, e outro sagrado, de 260 dias, para os rituais. A partir dessa ideia, cada cultura fez suas adaptações. Os maias respeitaram a concepção dual, mas marcaram uma data de início, 4 Ajaw 8 Kumku (segundo arqueólogos, 13 de agosto de 3114 a.C.) para as contagens mais longas, separando o tempo em eras de 13 baktunes.
A determinação dessa data para início da contagem, no entanto, ainda é um mistério. Ela poderia referir-se ao dia de passagem do Sol pelo zênite na região onde teria surgido o calendário mesoamericano, ou ser apenas uma escolha arbitrária. O certo é que a contagem de 13 baktunes a partir deste dia concluiria, no tão citado 21 de dezembro de 2012, um marco de fim de era para os maias, mas sem significado para o resto de um mundo, que eles não conheciam.
No ano 4000, um novo recomeço
Com a conquista espanhola, o calendário maia sofreu tantas alterações que foi basicamente suplantado pelo gregoriano. O calendário ritual, no entanto, ainda é usado nas comunidades maias atuais, o que atesta contra as teorias de colapso dessa civilização. Da época colonial destaca-se um manuscrito, "Chilam Balam", formado por livros sagrados que traziam, entre suas previsões, profecias sobre uma libertação dos maias.
— O documento cita três datas: 1764, 1774 e uma outra que equivaleria a uma terminação em 12, outra referência que poderia ser a 2012 — revela Casares. — As duas primeiras datas, não por acaso, coincidiram com rebeliões indígenas. Tratava-se de um convite à rebeldia, e a tradição profética se ajustava bem a esses interesses.
Os governantes maias, considerados descendentes dos deuses na Terra, podiam modificar a contagem do tempo segundo suas conveniências. Em Palenque, arqueólogos descobriram uma inscrição sobre a vida do governante Pakal II em que a duração de uma era seria de 20 baktunes, e não de 13. Isso significaria que, para os maias dessa região, a era atual terminaria bem depois do ano 4000, próxima data que pode acabar associada erroneamente pelas futuras gerações a um novo apocalipse.
Fonte: Globo Ciência

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sábado, 3 de março de 2012

Governo do Rio vai fazer mapeamento de encostas de mais 18 municípios

Dezoito municípios das regiões norte e noroeste do estado do Rio vão ter as encostas mapeadas dentro de seis meses. A informação é do diretor de Geologia do Serviço Geológico do Estado (DRM-RJ), Claudio Amaral. O trabalho será feito pela empresa TWG Consultoria e Projetos Geológicos, que venceu a licitação promovida pelo órgão.

Serão mapeadas as cidades de Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá e Varre-Sai.

Esse mapeamento já foi feito em 31 dos 92 municípios fluminenses. A totalidade dos municípios do estado, com exceção da capital, deverá estar mapeada até o final do ano que vem. Para isso, o DRM-RJ apresentou proposta de recursos ao Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA).

Segundo Amaral, o mapeamento está voltado para situações de risco iminente, ou seja, em que há probabilidade muito alta de ocorrência de acidentes com danos, envolvendo mortes ou perda de propriedades. “Nesse caso, o mapeamento é vital para a preparação dos planos de contingência dos municípios e também do estado, assim como para a elaboração de planos de reconstrução, reabilitação e até de expansão urbana.”

Nos 31 municípios já mapeados, foram gastos R$ 2,5 milhões, com recursos oriundos do Fecam. Para a conclusão do trabalho, serão necessários mais R$ 2,5 milhões. Concluída essa etapa, o DRM-RJ fará novo mapeamento de caráter mais preventivo nos municípios com maior risco iminente. O objetivo é orientar a expansão urbana para evitar a ocupação de novas áreas de risco.

O Serviço Geológico quer criar mapas para a orientação do uso do solo, principalmente nos municípios mais críticos do estado: Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Sumidouro, Areal, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim, na região serrana; além de Angra dos Reis, Mangaratiba, Barra Mansa, Niterói e São Gonçalo.

Edição: Lana Cristina

Assista entevista com Malin Vilagran


Na primeira quinzena de abril, Miguel Angel Vilagran no Brasil.
Iniciando sua turnê em Santo Antônio de Pádua- RJ.
NÃO PERCAM!!!
Primeira vez no Brasil o maior músico internacional
vem nos encantar com seus sensacionais arranjos musicais
que irão tocam muitas pessoas através da pálavra e da emoção.

A missão de uma bailarina especial

Vitória Camacho, nascida em 02/07/2001, itaperunense de berço e paduana de registro, começa uma nova fase de sua carreira, pertencendo agora a família de bailarinos da Escola Estadual de Dança Olenewa, do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Desde o ventre de sua mãe, ela tem sido preparada a viver de uma forma diferente.  Seu destino já começava a ser traçado na gravidez de sua mãe Rosemary Camacho, uma mineira que desde a sua juventude amou ballet e teve o desejo de ser uma bailarina, mas a vida lhe traçou outros caminhos, mas Deus em sua infinita bondade, a presenteou com uma menina, há 10 anos atrás que era levada a realizar seu sonho. A mãe jamais poderia imaginar que assim seria, mas Deus enviava  claros  sinais.
Não era o caso de uma pessoa que teve seu sonho impedido e fazia da filha a maneira de realizá-lo. Estava além de sua vontade, estava na vontade de uma força superior.  Ao engravidar de Vitória, aos 6 meses, devido ela se mexer muito, numa consulta com seu obstetra, Dr. Samuel, de Itaperuna, de uma forma descontraída lhe diz: “ – ela vai ser uma grande bailarina.”
Findo a gravidez, Rosi dá a luz a bela menina Vitória e recebe do médico a notícia que sua filha sofria de Frouxidão ligamentar, que é ter ligamentos muito elásticos e que para fortalecimentos dos músculos é necessário exercícios físicos.  Assim começa a história da carreira dessa pequena bailarina.
Detectado e confirmado o diagnóstico, o pediatra itaperunense, Dr. Aldo,  indica a prática de exercícios e aconselha matriculá-la no ballet, pois este a ajudaria muito.
Os pais, amigos da família do jovem bailarino Tarcísio Viana, frequentavam o mesmo clube da cidade, juntos.  Como a piscina infantil não satisfazia a pequena Vitória, Tarcísio a levava para a piscina de adultos, onde apenas segurando a menina (com apenas 3 anos) pelas costas, ele a deitava e a pimpolha, feliz e sorridente em seus braços, abria as pernas com uma elasticidade e performance de bailarina e com sua graça e beleza chamava a atenção de todos.
Tarcísio percebendo o dom da menina, também indica o ballet. Ele leva os pais e apresenta à Cecilia Lavaquial, proprietária da Academia Le Bec Fin, na cidade de Santo Antônio de Pádua. Cecília diz não poder matriculá-la, porque precisavam que esperassem que ela fizesse 4 anos, no entanto, o caso era tratamento de saúde, não dava mais para esperar e assim, com um laudo médico em mãos conseguiu seu ingresso na referida academia aos 3 anos e 7 meses, e assim foi se destacando gradativamente com sua desenvoltura .
Os pais percebendo seu talento, a incentivam muito e a inscrevem na Escola Estadual de Dança Olenewa, e no dia 14/02/2012, concorrendo com 21 bailarinas, apenas 4 são escolhidas e dentre elas, Vitória Camacho é aprovada, sendo a primeira bailarina paduana a conseguir essa chance.
Aqui nasce mais uma bela bailarina, com talento nato. Em entrevista em sua casa, num belo Chalé de Campelo, Vitória me diz: “ quando coloco minha roupa e subo ao palco, me sinto como Ana Botafogo.”  Disse-me também que sente muita alegria na dança, nos passos, na música e vê beleza e encantamento em tudo isso. Este é seu mundo mágico! Ao entrar na Olenewa, vislumbra-se daqui há 10 anos como uma grande bailarina e gostaria de um dia poder ser a principal do Teatro Municipal do Rio, como nossa bela bailarina Ana Botafogo, musa e inspiradora de Vitória.
Tarcísio, está matriculado na E. E. de Dança Olenewa e estudou na Le Bec Fin que já elevou 4 jovens bailarinos, sendo que destes quatro, três estão matriculados, o belo e talentoso Tarcísio é um deles, que descobriu na dança uma maneira de levar sempre consigo um sorriso marcante no rosto, uma alegria no olhar e uma missão divina a cumprir que é “tornar as pessoas, em seu cotidiano, mais felizes”. Ao dançar, Tarcísio nos revela beleza, profissionalismo, talento, paz e alegria.
Vitória Camacho, a EB Magazine parabeniza por mais essa bênção alcançada e deixa espaço aberto para o que precisar. E pedimos aos empresários e pessoas que apreciam a cultura que possam estar patrocinando dois jovens paduanos talentosos que merecem essa oportunidade de brilhar e levar o nome de sua cidade aos palcos do mundo: TARCÍSIO VIANA e VITÓRIA CAMACHO. Gravem esses nomes, ainda ouviremos muito bem sobre eles.
DEUS os abençoem!
Texto: Elcilene Borcard

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Secretaria apresenta resultados do Saerj 2011

Dados revelam avanços em relação à avaliação realizada em 2009
 
Nesta segunda-feira (27/02), o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, apresentou os resultados do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj 2011), avaliação diagnóstica que monitora a qualidade do ensino na rede pública do estado. Os dados revelam que o desempenho dos alunos da rede melhorou em relação ao exame realizado em 2009.

O Saerj, que avalia anualmente os alunos nas disciplinas de Português e Matemática, foi realizado entre os dias 25 e 27 de outubro de 2011 pelos alunos do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental, da 3ª série do Ensino Médio, das fases equivalentes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), do 3º e do 4º anos do Ensino Normal e das fases equivalentes do Programa Autonomia.
É através dos resultados do exame que a Seeduc identifica as deficiências de cada escola para que possa atuar com o objetivo de elevar o nível e a qualidade do ensino que é oferecido pela rede.
Durante a apresentação dos resultados, o secretário destacou os principais avanços obtidos em relação ao exame realizado em 2009.
- O desempenho dos alunos da rede melhorou muito. Uma das razões para isso foram as aulas de reforço, que atenderam a 180 mil estudantes em 2011 – afirmou Risolia.
De acordo com o último exame, verificou-se ainda que:
- No Ensino Regular, a taxa de participação aumentou em 5 pontos percentuais, ultrapassando os 70%;
- No EJA, a taxa de participação alcançou 97%;
- No Ensino Regular diurno, houve melhora em todos os níveis em Língua Portuguesa, com destaques para o 9º ano e para a 3ª série do Ensino Médio. Enquanto no 9º ano os alunos aprenderam quase 60% a mais, na 3ª serie eles aprenderam quase 80% a mais;
- Em Matemática, o aprendizado dos alunos da 3ª série do Ensino Regular diurno dobrou, enquanto o dos alunos do 9º ano se manteve estável;
- No Ensino Regular noturno, os alunos do 9º ano e da 3ª série aprenderam cerca de 80% a mais do conteúdo de Língua Portuguesa;
- Já em Matemática, os alunos do 9º ano do Ensino Regular noturno aprenderam quase 50% a mais, enquanto os da 3ª série aprenderam quase 60% a mais.
- O desempenho dos alunos do Ensino Regular diurno é aproximadamente 10% melhor que dos alunos do Ensino Regular noturno, embora os dois turnos tenham evoluído em relação ao Saerj 2009;
- A desigualdade entre as escolas da rede foi reduzida em 20% no Ensino Fundamental e em 25% no Ensino Médio.
Em relação à redução da desigualdade entre as escolas, Risolia considerou que se trata de um grande avanço para um ano de trabalho.
- A Secretaria está bastante otimista em relação a esses dados. A redução da desigualdade da rede é um motivo para comemorarmos – disse o secretário.
Curso prepara IGTs para resultados do Saerj
Cerca de 250 Integrantes do Grupo de Trabalho (IGTs), da Secretaria de Estado de Educação, participaram, nesta segunda-feira, do Curso de Apropriação de Resultado Saerj. O objetivo do treinamento é oferecer formação continuada aos gestores e técnicos educacionais da rede, sobre a interpretação e compreensão dos resultados da avaliação do ensino no Estado.
O curso, realizado na Uerj, é semipresencial e terá duração 80 horas, sendo 40h presencias e 40h no módulo à distância. A ação é uma parceria entre a Seeduc e a o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/ UFJF).
Risolia participou da abertura do encontro e ressaltou que o empenho dos servidores foi fundamental para a melhora nos índices da educação no Estado.
- Os resultados do Saerj, em 2011, foram surpreendentes. Valeu a pena todo o esforço. Sem o trabalho de vocês, seria impossível alcançar os novos resultados. É muito importante saber que estamos conseguindo diminuir a desigualdade de ensino dentro da nossa rede - declarou o secretário.
Além dos IGTs, também receberão o treinamento os coordenadores pedagógicos e de avaliação. As aulas abordarão os seguintes temas: avaliação em larga escala, matriz de referência/escala de proficiência, métodos estatísticos e fatores associados ao desempenho.
O subsecretário de Gestão do Ensino, Antônio Neto, destacou as ações que vêm sendo desenvolvidas desde o ano passado na rede estadual de ensino.
- Tivemos mudanças importantes em apenas um ano, e vocês fazem parte disso. A dúvida para muitos, no entanto, é sobre como utilizar os resultados das avaliações para criar ações que melhorem os índices da educação. Por isso, esse treinamento é muito importante. Vocês irão aprender a interpretar esses dados, levando as informações relevantes para o desenvolvimento de suas comunidades escolares – concluiu o subsecretário Antônio Neto.
A servidora Elissandra Gomes da Silva Ornellas, que atua na regional das Baixadas Litorâneas, considera importante o treinamento para a melhoria nos índices escolares.
- É importante passarmos por esse treinamento para sabermos como utilizar os índices apresentados na melhora da aprendizagem dos alunos. O projeto da Seeduc é muito bom e vamos continuar trabalhando para dar continuidade às ações, que já estão mostrando resultados positivos - completou a servidora.

Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado de Educação